O presente blog se propõe a reflexão sobre os Direitos Humanos nas suas mais diversas manifestações e algumas amenidades.


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Religião e Homossexualidade no filme “The Big Gay Musical”


Ando falando demais de política, e isto se torna cada vez mais desagradável, na verdade, um sofrimento que parece não ter fim. Exaustivo.

Então agora falarei de um filme musical, alegre, descontraído, com comédia, drama e tudo que faz bem a alma. Especialmente este, já que tem como foco a religião e a homossexualidade.

Musical não é um estilo de filme que muita gente goste. A primeira coisa que vem a mente é que num filme musical só exista gente cantando o tempo inteiro e que depois de quinze minutos, se torna uma grande canseira.

O filme “The Big Gay Musical”, de Fred M. Caruso, lançado no final de 2009 nos EUA, não é assim. Tem roteiro de conteúdo que prende a atenção até o final. A história é bem engendrada. Um filme que mostra os ensaios de uma peça musical “Off-Broadway” dentro de sua história. A edição é cirúrgica, vai e volta ao musical, sem ser confuso. Se o filme conta a história de personagens que são atores gays, discutindo o cotidiano gay: família, sexualidade, saúde, relação afetiva, internet, culpa e etc, a segunda história, contida na peça musical apresenta uma crítica, uma versão alternativa do Livro de Gênesis.

Após comer do fruto proibido da Arvore do bem e do Mal, Eva e Adão são expulsos do Paraíso e Deus então cria Adam e Steven para viver no jardim, Adão e Eva ficam com um enorme rancor de seus substitutos que logo se transforma em ódio. Então Adão e Eva se perguntam se seus filhos serão "como nós ou como eles?". A partir disto, tentam impedir que seus filhos sejam recrutados pelos gays, e ensinam ao seu filho Caim que os gays são maus. Caim mata Abel porque ele estava cantando uma canção de um musical. Eva resolve então escrever um livro informativo do Criador (a bíblia), de modo que as gerações futuras mantivessem o ódio pelos gays, tanto quanto eles. "Cinco mil anos a partir de agora", ela canta : "Ninguém vai saber quem o escreveu. "

Um dos personagens (Eddie) interpreta o papel de ator do musical, não havia saído do armário e seus pais, bastante religiosos, resolvem que o prestigiarão e anunciam que estarão na estréia. O filho se desespera, pois além de ser um musical absolutamente gay, traz uma versão nada ortodoxa da bíblia. O personagem vive uma reviravolta em sua vida e resolve deixar de ser virgem, e depois de tal experiência conta com a ajuda de seus amigos de camarim, já experientes.
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Daniel Robinson é bastante impressionante como Paul, seu personagem é abandonado por seu noivo e faz com que ele decida ser um “puto”. Paul trabalha também em um piano bar, onde ele (e outros) cantam sobre a agitação emocional que passa. Mas o personagem que o Joey Dudding faz (Eddie) é fantástico, doce e sensível, dando-nos o verdadeiro retrato de um homem à beira de sair do armário e todas as coisas inerentes a esse momento.

The Big Gay Musical consegue ser completamente envolvente, engraçado, inteligente e sincero, sem momentos maçantes ou artificiais. É um filme bem escrito, bem filmado e a edição entre o enredo principal e show é excelente. Os diretores sabem exatamente fazer o corte de um para o outro. Os artistas são todos veteranos dos palcos da Broadway, atuaram em Hairspray, A Chorus Line e La Cage aux Folles, Chicago, Wicked e Pacífico Sul.

Apesar do filme não trazer qualquer novidade (religião, homossexualidade, família, sexo e amores) é bom de ver. Não chega a ser nenhum um épico, mas recomendo. Parece que ainda não chegou às locadoras brasileiras, mas é possível assistir na web ou baixar nos sites de filmes, inclusive, com legenda em português.

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